Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para habilitar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Nenhum cookie para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Nenhum cookie para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Nenhum cookie para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyse the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Nenhum cookie para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customised advertisements based on the pages you visited previously and to analyse the effectiveness of the ad campaigns.

Nenhum cookie para exibir.

No Brasil empresas de tecnologia sobrevivem à crise e impulsionam novos negócios

Desde a segunda semana de março de 2020 diversas empresas adotaram o lockdown, mesmo antes do anúncio oficial dos governos de estados que aconteceu em maio. Desde então a economia do Brasil ainda responde de forma negativa à pior crise sanitária dos últimos tempos. Endividamento do governo, demissões em massa, fechamento de empresas e baixo volume de investimento no país geram incertezas no futuro da economia brasileira. 

No entanto, para algumas empresas, a pandemia não foi ruim na perspectiva econômica Afinal, elas geraram lucro, e estão ajudando a manter a economia de pé, gerando postos de trabalho e mantendo assim um pouco de otimismo nos brasileiros.  Esse é o caso de setores da tecnologia, alimentos e bebidas e delivery, por exemplo, que viram seus negócios decolarem com a necessidade do isolamento social. 

A agropecuária aumentou a sua participação no PIB brasileiro de 5,1% em 2019, para 6,8% em 2020. O setor de construção também percebeu aumento da demanda e foi um dos que mais prosperaram durante a crise do coronavírus. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, o setor teve 10,8% de alta em 2020. Na indústria, ganhou destaque a fabricação de produtos alimentícios (4,2%). No comércio, supermercados e hipermercados também cresceram com força (4,8%), junto com artigos farmacêuticos (8,3%).

O e-commerce brasileiro também ganha destaque, pois apresentou um crescimento de 75% em 2020 se comparado ao ano anterior, isso se deu, sobretudo, após o início do isolamento social. 

O Vice-presidente da Tatix Full Commerce, Giordano Magalhães, viu as buscas pelos negócios dobrarem. Isso porque o serviço oferecido pela empresa, que é operacionalização de todo processo de e-commerce, se tornou algo essencial para quem não queria perder vendas. Essa corrida para a migração para o online fez a Tatix crescer mais de 200%. 

Outra que viu seus negócios decolarem, também da área de tecnologia, foi a HubLocal. Fundada no Ceará em 2019 por Felipe Caezar e Rodrigo Coifman, a startup faz com que empresas atraiam mais clientes através da internet, fazendo com que elas sejam encontradas mais facilmente nos principais mapas e listas da internet. E com a solução e necessidade de serviços se destacarem no ambiente digital, cresceu 1.000%.  

A Flapper, primeira empresa de aviação executiva sob demanda no Brasil, também sobreviveu à pandemia e vem crescendo. A empresa atingiu um crescimento de receita de mais de 100% em 2020, comparando com o ano anterior. Se comparado a janeiro de 2020, as cotações na Flapper tiveram uma alta de 397% no primeiro mês de 2021. Grande parte dessa demanda vem de novos entrantes no mercado que têm renda disponível adequada, mas nunca voaram de avião privado antes. E vale ressaltar que a Flapper seguiu uma tendência do setor que vem crescendo no Brasil e no  ano de 2020 ficou 4% acima se comparado a 2019 considerando os principais aeroportos do Brasil, segundo dados da Decea. Isso é contra as tendências nos EUA e Europa onde a aviação geral caiu entre 15% a 30%, por exemplo. 

A Carupi, startup pioneira na compra e venda de veículos sem sair de casa, cresceu 500% em 2020. “A redução de oferta de novos e a consequente diminuição de oferta de seminovos por grandes players, como as grandes locadoras, fez com que o seminovo se tornasse uma opção com mais variedade e melhor custo-benefício”, explica Diego Fischer, CEO da Carupi. 

Outra startup que cresceu, mas atuando com inteligência de mercado foi a mineira Crawly. Fundada em 2017, a empresa cresceu 500%, desde a sua inauguração até hoje e nessa retomada em 2021 foi procurada principalmente por empresas que queriam investir na análise de dados para se destacarem da concorrência. “Durante a pandemia o mercado desacelerou, mas voltou a crescer desde o final de janeiro. Tivemos muita procura de clientes de mercado imobiliário, varejo, E-commerce e veículos, como transportadoras, locadoras e seguradoras. Esse último porque lançamos um produto específico para monitorar a situação de frotas”, observou João Drummond, CEO da startup.  

Em um dos sistemas tributários mais burocráticos do mundo, a Dootax, que nasceu com o objetivo de simplificar as rotinas fiscais das empresas através da tecnologia, oferecendo soluções de robotização para a área fiscal, cresceu 100% em 2020. 

Segundo Thiago Souza, head de marketing e co-fundador da startup, o crescimento foi ocasionado pela necessidade da transformação digital das empresas em tempos de pandemia, para mais agilidade na liberação de produtos de e-commerce, marketplaces e importação de mercadorias que caíram no canal de licenciamento. Além disso, a otimização de processos ajuda a eliminar tarefas manuais e repetitivas nos departamentos fiscais, preservando os colaboradores para tarefas estratégicas, e fez com que a startup, que atende 200 grupos econômicos, como a varejista Magazine Luiza, atingisse esse crescimento. 

A Cash.in, fintech para o pagamento de prêmios de incentivo, que oferece uma carteira digital aos usuários e otimiza a entrega desse tipo de pagamento perante as empresas, fechou 2020 com um crescimento de  309%  volume transacionado na plataforma. 

Segundo Nani Gordon, fundadora da startup, esse crescimento se deve ao distanciamento social e a maior busca por empresas por pagamentos digitais.

“A Cash.in consegue chegar em todos os colaboradores instantaneamente, mesmo terceirizados, e oferece diversas formas de resgate do crédito recebido. Estamos crescendo muito e já em 2021 fechamos três novos clientes que triplicam nosso número de usuários na plataforma”,  finaliza  a executiva.

Foto: Unsplash

Leave a Reply

Your email address will not be published.