Open Bank irá acirrar concorrência entre os Bancos

Uma inovação que promete ganhar maior visibilidade no mercado financeiro e bancário brasileiro ainda em 2021 é o serviço “Open Bank” (banco aberto) que consiste na transparência das movimentações financeiras e otimização de dados dos clientes. Com isso, a concorrência entre os bancos fica maior, gerando um impacto de mudança para a organização financeira. 
A novidade deverá auxiliar no trabalho de empresas ligadas ao setor, como a Priorizzi, de Canoas/RS, que está se preparando para trabalhar no novo formato, onde ocorrerão alterações nas conciliações bancárias e negociações com instituições financeiras.
A implantação do Open Bank no Brasil deverá iniciar em outubro deste ano, através do Banco Central. Porém, o País já vem trabalhando com o serviço de forma gradual desde 2020. Entre os benefícios destacados, estão: 

• Os gastos podem ser muito minimizados pela concorrência entre as instituições financeiras;

• Eficiência a agilidade no controle das informações;• Unificação de todas as contas bancárias em uma mesma interface;

• Fornecimento de todos os dados em tempo real.


As sócias da Priorizzi, Clarissa Saraiva Homem de Carvalho e Loreci Freire de Freitas destacam outro ponto importante sobre as conciliações bancárias: “A conexão com o open banking permitirá que as equipes das empresas tenham uma visão única de todas as entradas e saídas financeiras da empresa”. O Open Bank será disponibilizado para todas as instituições financeiras que se cadastrarem na plataforma do Banco Central.

Loreci Freire de Freitas e Clarissa Saraiva Homem de Carvalho

Confira agora a entrevista exclusiva para o Pluminews das sócias da Priorizzi:

Qual o impacto nacional do Open Bank?  

Clarissa Saraiva: É uma transformação digital.  Traz um impacto na educação financeira, todas as informações de entradas e saídas estão disponíveis instantaneamente.  As movimentações financeiras de entradas e saídas de todas as contas bancárias de todos os bancos estarão unificadas. Todos os dados bancários compartilhados. Importante será para pessoa física e pessoa jurídica. O usuário terá que permitir o compartilhamento dos dados e terá benefícios com isso. Lembrando que já estamos tendo o PIX que foi uma grande transformação digital.  Podemos dizer que estas duas transformações são serviços complementares.

Qual a importância desse novo sistema para o mercado? 

Loreci Freire: Podemos dizer que o mais importante é a segurança da informação e a agilidade. Com o Open Back o cliente constrói seu próprio banco. Apesar das informações financeiras serem do cliente, hoje na prática a instituição financeira que detém dos dados de relacionamento desse cliente e não possibilita que outra instituição tenha acesso. Como essa invocação isso acaba. Se eu tenho uma taxa de aplicação no banco A o banco B saberá e poderá me ofertar algo melhor, o mesmo vale para um financiamento quando se está se consultando taxas e linhas.

Quais mudanças serão geradas em médio e longo prazo? 

Clarissa Saraiva: O Open Banck tem fases, acredita-se que a primeira fase no Brasil conclui após a metade de 2021. Só participam as instituições que são regidas pelo Banco Central, esse será o órgão fiscalizador. Acredita-se que muitas tecnologias surgirão a médio e longo prazo com a entrada do Open Banck, como os marketplaces.

Onde isso já vem acontecendo? 

Loreci Freire: O Reino Unido foi o pioneiro, mas com um sistema parecido. Estados Unidos, Canadá, Índia, Australia já estão utilizando

Quais são as expectativas? 

Clarissa Saraiva: A expectativa é uma melhora na transparência das informações financeiras, menor custo assim como agilidade das informações. É a unificação da movimentação bancária. Teremos uma visão única de todas as entradas e saídas da empresa. O dado, a informação serão ágil, segura e transparente. Além disso, aumenta a concorrência entre as instituições financeiras e com isso os gastos podem ser minimizados o que levará a uma eficiência de mercado.

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