Comemorado em 19 de novembro, o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino é uma data cheia de simbolismo e conquistas. A data celebra e apoia a entrada de mulheres no universo corporativo. De acordo com a ONU, a iniciativa é um esforço para ampliar as oportunidades para as mulheres em todo o mundo. Atualmente, elas detêm um acesso médio entre 58% e 70% dos postos ocupados na política, economia, educação e saúde. Mais do que um dia comemorativo, a data estimula mulheres líderes e empreendedoras a lançar startups com soluções inovadoras, impulsionar o crescimento econômico e fazer as comunidades espalhadas por todo o mundo prosperarem.
Para inspirar mais mulheres e mostrar o impacto que o empreendedorismo feminino causa entre os mais diversos setores, reunimos duas histórias de sucesso! Confira abaixo.
Diana Werner, presidente da Isla Sementes
Diana assumiu a Isla Sementes aos 23 anos. Hoje comanda a empresa que é uma das pioneiras na produção de sementes na América Latina, com mais de 600 hortaliças em seu portfólio e produtos inovadores (como sementes de microverdes, o Clube Minha Horta, primeiro clube de assinatura de sementes do Brasil e as hortaliças Super Sabor). Diana é engenheira de produção e foi uma das responsáveis por implementar na empresa pilares para o estímulo de uma alimentação mais saudável e atrativa aos brasileiros, que consomem poucos alimentos naturais. Além disso, ela trabalha para que a Isla crie e produza uma infinidade de hortaliças, com diferenciais no campo, sabor e qualidade, além de produtos e serviços para a prática da horta em casa, que teve crescimento exponencial nos últimos aos.
Maria Kopacek, CEO e cofundadora da iDez Digital
Gaúcha de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, Engenheira de Controle e Automação pela UFRGS e pelo Programa Sanduíche na Technische Universitat Berlin, a jovem de 28 anos começou sua carreira trabalhando com projetos de indústria 4.0 e manufatura aditiva no Instituto IPK Fraunhofer na Alemanha. Hoje, Maria Kopacek, é a CEO e co-fundadora da iDez, fintech que oferece autonomia para empresas no desenvolvimento do seu próprio ecossistema financeiro, unificando operações bancárias e proporcionando uma solução completa em infraestrutura e tecnologia na criação de um banco 100% digital, seguro e inovador. Para ela, o momento da tecnologia no Brasil e no mundo é único e promissor e na sua opinião, cada vez mais teremos empresas com core tecnológico, e, naturalmente muitas startups deixarão de existir nesse processo, mas as que permanecerem, se consolida com grandes empresas. Maria acredita que ser mulher e empreender na área de tecnologia no Brasil é algo bastante desafiador, mas que apesar do setor de tecnologia ainda ser um espaço com pouca participação feminina, há programas de incentivo que já estão mudando esse cenário.
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