O Estúdio Bijari é vencedor do iF Design Award, premiação alemã que é internacionalmente conhecida como um selo de excelência em design, distinguindo os melhores produtos e projetos de todo o mundo. Os dois trabalhos criados pelos artistas são ganhadores na categoria “Design de Interiores” e foram produzidos entre 2019 e 2020 para integrar os espaços do Sesc Avenida Paulista e do Farol Santander, em São Paulo.
Desde 1954, o iF Design Award é considerado um dos principais selos de qualidade em design. O selo iF é respeitado mundialmente por serviços de design com excelência, e o iF Design Award é um dos mais importantes do mundo. As inscrições são concedidas nas seguintes disciplinas: produto, embalagem, comunicação e design de serviços, arquitetura e interiores, bem como conceitos profissionais, experiência do usuário (UX) e interface do usuário (UI). Todos os projetos premiados são apresentados no iF WORLD DESIGN GUIDE e publicados no iF design app.
“Este reconhecimento, com dois projetos selecionados em um dos maiores prêmios do design mundial, é uma imensa satisfação e uma propulsão, nos desafiando a criar projetos de impacto e relevância através de um design genuinamente brasileiro” declara João Rocha, do Estúdio Bijari. A empresa é um núcleo de criação em artes visuais e multimídia, existe desde 1997 e possui um trabalho de pesquisa calcado na convergência entre arte, design e tecnologia, e tem como objeto de interesse as narrativas, poéticas e conflitos que moldam e dão vida à paisagem urbana.
Com o projeto de cenografia feito para participar da programação do Sesc Verão, evento que realiza atividades esportivas e culturais em todo o Brasil, o Estúdio converteu a sala interna do espaço da Avenida Paulista em uma pista de ciclismo. Inspirado na na dinâmica das grandes metrópoles, intensas e plurais, o projeto foi pensado de forma que suas cores, suas luzes e seu movimento fossem visíveis da rua, despertando a curiosidade dos transeuntes e convidando-os a entrar, criando uma experiência lúdica única, que incentiva pessoas de todas as idades a compartilharem momentos de conexão, bem-estar e diversão.
Já para a instalação “Horizonte Utópico”, idealizada para a exposição “Metaverso”, no Farol Santander, a proposta foi criar uma visão de um futuro próximo em que a dimensão virtual e a digital permeiam continuamente o “real”, tanto em suas potências quanto em suas ameaças, o chamado metaverso. A obra é constituída por um fragmento de floresta tropical emoldurado por uma matriz de andaimes reaproveitada e conectada a sensores e aparatos audiovisuais. O espectador era imerso em um ambiente poderoso no qual o tátil e o digital se misturavam, montando um protótipo conceitual de natureza codificada. A estranha justaposição de elementos aparentemente desconexos se desdobrava em um lugar graficamente surpreendente que capturava os espectadores com admiração.
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