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Coleta de sementes por ribeirinhos gera renda e auxilia preservação do meio ambiente

Famílias paraenses ganham dinheiro com os frutos da Amazônia. Elas se organizam em associações para venderem matéria-prima para a produção de alimentos, remédios e roupas.

Reportagem do G1 mostra como fam[ilias tiram o sustento do murumuru. O fruto vem de uma palmeira que chega a 15 metros. Ele despenca por força da chuva, do vento e de animais que adiantam o trabalho dos ribeirinhos. Apesar da altura, o objeto da busca dos trabalhadores rurais está ao alcance dos pés: a semente.

O extrativista Andrelino Barbosa coleta até 50 kg de sementes em um dia de incursão. Mas nem sempre é preciso se embrenhar na mata para fazer esse serviço. Alguns desses frutos viajam até a praia. O movimento das marés leva as sementes de andiroba para a areia onde os ribeirinhos realizam a coleta.

O que é bioeconomia da sociobiodiversidade

A exploração da natureza de forma sustentável, gerando dinheiro para a população local e para o país, como os ribeirinhos e outros povos extrativistas fazem, tem nome: bioeconomia da sociobiodiversidade.

Ela envolve o uso de produtos da natureza, mas sempre privilegiando os conhecimentos tradicionais das pessoas que vivem na região. Essa coleta feita pelos povos tradicionais é uma oportunidade para a conservação das florestas e para que eles tenham condições de vida melhores, explica Joice Ferreira, bióloga da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A bioeconomia paraense gera mais de 200 mil empregos, a maior parte deles no campo, apontou um estudo feito pela ONG The Nature Conservancy, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (Iadb) e uma empresa de cosméticos.

Fazem parte desse grupo cerca de 100 famílias ribeirinhas, que vendem sua coleta para a Associação dos Produtores Extrativistas e Agrários de Salvaterra (Apeas)

Toda semana, chegam 10 toneladas de sementes, o quilo varia de R$ 0,70 a R$ 1,10. A Apeas vende a matéria-prima para empresas que transformam as sementes em óleos, que depois são vendidos para fabricantes de cosméticos, remédios, alimentos e até roupas.

Foto: Unsplash

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