Há alguns anos assistíamos a filmes que mostravam uma vida moderna, com aparelhos inteligentes, casas conectas e o mundo na palma da mão. Uma realidade que parecia tão distante, há alguns anos já está presente em nossas vidas. Hoje a internet está cada vez mais presente. Temos geladeiras inteligentes, sistemas de compras automáticos, smart tvs, iluminação e carros inteligentes, alguns exemplos de objetos que podemos integrar à rede.
As novas tecnologias estão evoluindo para cada vez mais auxiliar no dia a dia das pessoas, que estão se tornando mais adeptas desses novos aparelhos. Há uma estimativa de que o mercado da internet das coisas (IOT’S) cresça de 10 bilhões para 22 bilhões de dispositivos em 2025. Estamos preparados para essa nova realidade? O professor Felipe Vargas do curso Técnico em Informática da Escola Profissional Fundatec (EPF), nos ajuda a esclarecer algumas questões básicas sobre a internet das coisas.
1 – Qual o conceito básico da internet das coisas?
A Internet das coisas baseia-se em dispositivos conectados à internet. Tais dispositivos podem ser desde luminárias, eletrodomésticos e aparelhos vestíveis como relógios inteligentes, os smartwatches.
2 – O que o mercado vem buscando com esse tipo de tecnologia?
O mercado vem evoluindo exponencialmente e o custo para produzir tais dispositivos vem caindo na mesma proporção. Por exemplo, hoje é possível agregar uma IOT em uma luminária e ao mesmo tempo ter um custo acessível. Ou seja, o mercado está trabalhando para que essa tecnologia alcance a todos.
3 – Como a internet das coisas ajuda na vida das pessoas, principalmente das que possuem algum tipo de limitação?
Como o custo vem caindo de forma rapidamente, é possível agregar sistemas inteligentes em qualquer dispositivo e ainda utilizar comandos por voz e inteligência artificial de forma a produzir uma interface conversacional, por exemplo.
4 – Com relação a segurança dos dados dos usuários, como se precaver do vazamento de informações?
As IOT’s também possuem tecnologias de criptografia como as utilizadas pelos melhores players de mercado como Google e Amazon. Isso quer dizer que utilizando boas práticas de programação podemos ter sistemas mais seguros, comparados até aos utilizados em modernos data centers.
5 – Qual o futuro da internet das coisas?
O mercado demonstrou que a demanda tem aumentado exorbitantemente, assim como a redução de custos dos insumos para a produção de tais dispositivos. Com essas estimativas, projeta-se que nos próximos 3 anos teremos 22 bilhões de dispositivos conectados. Teremos muito mais produtos conectados à rede, que vão facilitar ainda mais a vida, tanto no meio profissional como no pessoal.
Felipe Vargas é professor do curso Técnico em Informática da Escola Profissional Fundatec (EPF)
Serviço: Fundatec
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