Os países da América Latina e do Caribe (ALC) continuam a
lidar com os impactos negativos da pandemia, e o Grupo Banco Mundial (GBM) disponibilizou US$20,7 bilhões para ajuda à região em seu último ano fiscal, encerrado em 30 de junho de 2022.
Com isso, o apoio do GBM para a ALC desde 1 de abril de 2020 alcançou um total sem precedentes de US$49,8 bilhões para o combate aos impactos sociais, econômicos e sanitários causados pela Covid-19, bem como para o suporte à resposta da região a uma série de desafios decorrentes da acentuada desaceleração econômica, aumento da inflação e agravamento da insegurança alimentar devido à guerra na Europa, entre outros.
Os compromissos do Grupo Banco Mundial nesse período incluíram US$24,9 bilhões do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e da Associação Internacional de Desenvolvimento (AID), comumente conhecidos como Banco Mundial, US$19,5 bilhões da Corporação Financeira Internacional (IFC) para promoção do desenvolvimento sustentável do setor privado, e US$5,4 bilhões em garantias da Agência Multilateral de Garantia de Investimento (MIGA).
“O Grupo Banco Mundial prestou importante apoio aos países da América Latina e do Caribe, chegando a um recorde de US$49,8 bilhões no total de empréstimos desde o início da pandemia,” disse o VicePresidente do Banco Mundial para a região da América Latina e do Caribe, Carlos Felipe Jaramillo. “Além da Covid, nossa região enfrenta desafios significativos e estamos comprometidos a trabalhar juntos
em áreas críticas como as abordagens às perdas na educação, recuperação da sustentabilidade fiscal, fortalecimento do sistema de saúde, atuação na agenda das mudanças climáticas, incentivo à agricultura inteligente para o clima e a economia digital, visando promover um crescimento mais sustentável e inclusivo, que beneficie, principalmente, as populações mais vulneráveis da América Latina e do Caribe.”
O foco do financiamento e da expertise do Banco Mundial no último ano fiscal foi na proteção social, na aquisição e distribuição de vacinas, no fortalecimento dos sistemas de saúde dos países, no apoio à sustentabilidade fiscal, e na recuperação verde.
Foto: Divulgação
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