Comprometido com a equidade de gênero, o engajamento de comunidades e com a redução da emissão de gases de efeito estufa, o Banco Mundial apoia a segunda fase de um projeto com foco nos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais do Cerrado brasileiro. O objetivo é impulsionar a adoção de uma gestão sustentável e resiliente dos recursos naturais e das práticas de subsistência.
Financiado pelo Mecanismo de Doação Dedicada para Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais (em inglês, Dedicated Grant Mechanism for Indigenous Peoples and Traditional Communities ou DGM), o projeto recebe recursos dos Fundos de Investimento para o Clima – Programa de Investimento Florestal. O valor nesta etapa é de US$ 930 mil, recursos que são gerenciados pelo Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas.
“Os povos indígenas e as comunidades tradicionais do Cerrado Brasileiro precisam – no curto e no médio prazo – de apoio para promoverem a gestão sustentável dos recursos naturais e de seus meios de subsistência, protegerem seus territórios, garantirem sua segurança alimentar e ampliarem seu conhecimento sobre as mudanças climáticas”, afirma o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt.
Nesta segunda fase, o Comitê Gestor do DGM Brasil prioriza subprojetos com foco em meios de vida sustentáveis, destinados a garantir a conservação dos recursos naturais, ao mesmo tempo em que geram renda e aumentam a segurança alimentar e o bem-estar.
Os critérios de seleção de subprojetos incentivam o envolvimento das mulheres na elaboração de propostas. O objetivo final do DGM Brasil é que 30% dos beneficiários sejam mulheres.
A segunda fase do programa fomenta:
- Fortalecimento das ações das redes de sementes e mudas nativas do Cerrado;
- A implantação de hortas agroecológicas e sistemas agroflorestais;
- O aumento da participação das comunidades beneficiárias na biodiversidade da cadeia produtiva;
- Adaptação às mudanças climáticas, por meio da gestão dos recursos hídricos (proteção de nascentes e córregos);
- Recuperação de áreas degradadas e o incentivo ao uso de fontes de energia limpa.
Foto: Unsplash
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