A nova febre nos consultórios é o implante sob a pele de finíssimos cordões que prometem dar firmeza a várias regiões do corpo.
Na década de 80, a indústria da beleza passou por transformações decisivas. A proteção solar ganhou relevância e o cuidado com a pele entrou definitivamente na lista das prioridades. Naquela época, surgiram também os finíssimos fios de sustentação, com a promessa de combater a flacidez ao promover a tração mecânica da pele, contudo eram rígidos e não absorvíveis.
Tudo mudou quando, em 2006, o médico coreano Kwon Han Jin percebeu que os fios de polidioxanona (PDO) – fibra sintética biodegradável e naturalmente reabsorvida pelo corpo –, usados em suturas, deixava a pele com firmeza. De lá para cá, com o avanço tecnológico e espessuras cada vez menores, as linhas se tornaram as preferidas e, hoje, estão entre os tratamentos mais pedidos em clínicas dermatológicas e de estética.
Os fios conquistam pelo efeito natural e instantâneo que promovem. O contorno das áreas onde são implantadas fica imediatamente redefinido. “É como se a pessoa tivesse feito um lifting – cirurgia para remover o excesso de pele – sem ter enfrentado um bisturi”, afirma a biomédica Ariane Schneider, especialista na área e integrante do staff da Botobella Estética Facial.
O efeito de rejuvenescimento promovido pelo implante pode ocorrer de duas formas: pela inserção dos próprios fios de PDO, pois a tração mecânica produzida pelas “garras” que se fixam nos tecidos da face, são capazes de desenvolver sustentação; ou por ação direta da Polidioxanona, o material que compõe o fio, capaz de estimular a atividade das fibras elásticas e dos fibroblastos (células indutoras de colágeno).
O número de fios a ser aplicado varia de acordo com a extensão do que está sendo tratado. Também pode-se definir os comprimentos e calibres conforme a função desejada. Existem os produtos de tração (com garras), que garantem o impacto de lift; os lisos, indicados primordialmente para ativar a fabricação fisiológica de colágeno; e os parafusos, aplicados em regiões mais profundas.
Ariane destaca que a absorção pelo organismo é de oito a doze meses. “O procedimento é minimamente invasivo e os efeitos são satisfatórios, sem comprometer a saúde do paciente”, explica. Os resultados dependem de diversos fatores, e entre os quais tipo de alimentação, se há consumo de álcool ou tabagismo, além da idade. Tudo isso interfere na forma como a pele responde às intervenções.
O que é aplicado: Fios de PDO, material absorvível. Além de fazer a tração, eles estimulam a produção de colágeno.
De que forma: Por meio de agulha ou cânula e uso de anestesia local. O efeito lifting aparece logo após a aplicação.
Duração: De oito a doze meses e 24 meses.
Onde pode ser aplicado: Rosto (inclusive nas pálpebras inferiores e ao redor da boca), colo, pescoço e abdômen.
Quais são os efeitos colaterais?
Costumam ser mínimos e relacionam-se com a injeção local. Após a aplicação do produto, a área pode ficar levemente avermelhada e inchada. Pode surgir hematoma na área de aplicação, que normalmente desaparece em poucos dias e pode ser disfarçado com o uso de maquiagens. Alergias, gestação, amamentação, doenças prévias e uso de medicação rotineira devem ser informados ao médico. O risco de alergia é raro.
Botobella Estética Facial – Unidade Porto Alegre
Endereço: Rua Mostardeiro, 157 – bairro Moinhos de Vento – Porto Alegre
Telefone: (51) 3737-9176
Unidade Caxias do Sul
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Telefones: (54) 99107.0820 e (54) 3013.3389
Site: www.botobella.com.br
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