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Imóveis próximos à natureza têm maior índice de valorização

Em diferentes cidades do mundo – São Paulo, Cidade do México, Londres ou Nova York – morar em frente a uma área verde é uma perspectiva atraente que vem liderando a lista de desejos de quem busca imóveis residenciais em centros urbanos. Segundo a pesquisa global da consultoria britânica Knight Frank  e divulgada no The Wealth Report 2020, metade dos indivíduos de patrimônio líquido ultra alto – os chamados UHNWIs –  leva em consideração a proximidade de parques na decisão de compra de um imóvel. No Reino Unido, já em 2020, a proporção chegava a 60% dos UHNWIs.

O crescente desejo de viver perto do verde pode ser explicado pelo aumento do foco no bem-estar pessoal.  Diferentes estudos acadêmicos mostram que viver a menos de 300 metros de espaços verdes urbanos, como parques, reservas naturais ou áreas de lazer, resultam numa maior sensação de felicidade e satisfação com a vida. De acordo com essas pesquisas as pessoas experimentam uma significativa melhora no humor depois de passar um tempo em uma área verde, mesmo que por um curto período. Os dados constam em estudos britânicos de entidades como Universidade de Warwick, Universidade de Newcastle e Universidade de Sheffield e Universidade de Exeter.

Em Londres, imóveis com vista livre para o Hyde Park, luxuosa área verde da cidade, costumam custar 75% a mais do que os localizados a poucos quarteirões dali. Em Nova York, os apartamentos voltados para o Central Park são 63% mais caros, segundo pesquisa “Living by the park”, também da Knight Frank.

No Brasil, o valor do metro quadrado de empreendimentos de alto padrão com vista para áreas verdes em grandes centros urbanos vem registrando uma significativa alta. Em São Paulo, por exemplo, imóveis próximos aos parques do Ibirapuera, do Povo ou Villa-Lobos dispararam em relação a bairros vizinhos. Na região litorânea de Santa Catarina, epicentro do mercado imobiliário nacional por ter mais cidades nos rankings de metros quadrados mais caros e mais valorizados do país, de acordo com a FipeZap+, a lógica pode se repetir.

“ A alta densidade demográfica resulta numa verticalização em grande escala e as áreas verdes, quase inexistentes, se tornam espécies de oásis em meio ao concreto e o mar” comenta Roderjan Volaco, presidente da Vokkan, desenvolvedora imobiliária que atua na região. “A lógica que vemos nos centros urbanos é:  quanto mais próximo do verde, maior o preço final do produto”. 

Segundo Roderjan, a grande valorização é atribuída à escassez. “Há poucos terrenos disponíveis com essas características e uma demanda crescente de pessoas em busca de imóveis em áreas urbanas, mas com um toque de natureza” afirma Volaco.

O Vivapark Porto Belo, por exemplo, um dos projetos desenvolvidos pela Vokkan no litoral Norte de Santa Catarina conta com uma área verde de mais de 138 mil m. O empreendimento foi idealizado por um dos mais importantes arquitetos e urbanistas brasileiros, Jaime Lerner, e será o primeiro bairro parque do país. Todos os lotes para residências unifamiliares  foram vendidos e registram um  índice de valorização acima dos 160%, considerando o período de dezembro de 2020 a maio de 2023.

“O litoral catarinense já entendeu a força dessa tendência e vem correspondendo a isso” diz Roderjan. “No Brasil ou qualquer outro país do mundo, quando se trata de mercado imobiliário o verde é, sem dúvida, o novo luxo” completa.

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