As reservas provadas de petróleo aumentaram 6,98% em 2023 em comparação com o ano anterior, segundo o Boletim Anual de Recursos e Reservas da ANP. O volume relativo ao somatório de reservas provadas e prováveis cresceu 3,81%, e o somatório das reservas provadas, prováveis e possíveis aumentou 2,26%.
Reservas provadas são aquelas em que há razoável certeza de serem recuperáveis comercialmente. Para prováveis e possíveis, as probabilidades são de pelo menos 50% e 10%, respectivamente.
Empresas declararam 15,894 bilhões de barris de petróleo de reservas provadas, 22,779 bilhões de barris de reservas provadas mais prováveis, e 27,531 bilhões de barris de reservas provadas, prováveis e possíveis.
O índice de reposição de reservas provadas foi de 183,54%, representando cerca de 2,278 bilhões de barris em novas reservas.
Segundo a ANP, as mudanças nas reservas brasileiras se devem à produção, novos projetos de desenvolvimento e revisão das reservas.
O Brasil não possui uma posição expressiva no cenário internacional de reservas provadas. Os EUA, Rússia, Arábia Saudita, Iraque, Irã e Venezuela lideram nesse aspecto.
Apesar disso, o Brasil produz 3,5 milhões de barris de petróleo por dia, muito além do seu consumo de 2,5 milhões de barris. Esse excedente é exportado, contribuindo com 3,4% da produção mundial de petróleo.
O geólogo Jorge Picanço Figueiredo ressalta que o petróleo continuará sendo a principal fonte de energia nos próximos 50 anos.
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