Um estudo recente realizado pela consultoria Data 8 trouxe à tona um panorama interessante sobre a influência da geração 50+ na economia brasileira. De acordo com os dados levantados, essa faixa etária tem um papel fundamental, movimentando em média R$ 2 bilhões anualmente. Além disso, destaca-se que essa geração representa significativos 17% dos 5% mais ricos do país, conforme informações fornecidas pela FGV.
No entanto, apesar dessa contribuição econômica substancial, uma pesquisa revelou uma lacuna significativa: 65% desses consumidores sentem que as marcas ainda não estão adequadamente preparadas para atender às suas necessidades.
Internacionalmente, segundo um estudo do BCG, o poder de consumo dessa demografia é ainda mais impressionante, atingindo a marca de US$ 7 trilhões anuais. E isso não é tudo: pessoas com idades entre 50 e 70 anos são responsáveis por uma fatia considerável dos gastos em nove categorias distintas. Entre essas categorias estão automotivo, viagem, investimentos, cuidados com a aparência, compras online, bebidas alcoólicas, cuidados com a pele, suplementos de saúde e petiscos saudáveis.
Apesar do potencial de consumo expressivo desses indivíduos, a pesquisa da FleishmanHillard mostra que mais da metade deles, ou seja, 52%, enfrentam dificuldades para encontrar produtos que atendam aos seus desejos específicos. Considerando as projeções demográficas, espera-se que até o ano de 2060, quase metade da população brasileira pertença à geração 50+.
Esses números destacam a necessidade urgente de as marcas e empresas ajustarem suas estratégias para atender a essa parcela significativa da população, garantindo que seus produtos e serviços estejam alinhados com as expectativas e demandas desses consumidores experientes.
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