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Pesquisadores ganham Nobel por estudo sobre desigualdade econômica global

Imagem: Christine Olsson/News Agency via Reuters

Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson foram agraciados com o Prêmio Nobel de Economia de 2024 por suas significativas contribuições ao entendimento das disparidades econômicas entre as nações. O anúncio foi realizado nesta segunda-feira pela Academia Real das Ciências da Suécia, que destacou a relevância dos estudos dos pesquisadores na compreensão das diferenças de prosperidade mundial.

Acemoglu, nascido na Turquia, e Johnson, do Reino Unido, são parte do corpo docente do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), enquanto Robinson, também britânico, atua na Universidade de Chicago. Juntos, eles exploraram as razões pelas quais algumas nações são mais ricas que outras, focando no papel crucial das instituições sociais e políticas.

Os pesquisadores argumentam que as instituições desempenham um papel fundamental na determinação da riqueza de um país. Segundo seus estudos, as instituições que promovem liberdades econômicas e um Estado de Direito sólido são essenciais para o crescimento econômico sustentável. Em contraste, instituições criadas para explorar recursos e pessoas, conhecidas como “instituições extrativistas”, tendem a prejudicar o desenvolvimento a longo prazo.

Impacto histórico da colonização

Um dos aspectos centrais do trabalho dos laureados é a análise do impacto da colonização europeia a partir do século XVI. Eles identificaram dois tipos principais de colônias: aquelas estabelecidas com o propósito de exploração e aquelas formadas para o benefício dos colonos europeus. As primeiras, geralmente ricas em recursos naturais, foram desenvolvidas com instituições extrativistas, enquanto as segundas, menos povoadas, criaram sistemas mais inclusivos.

Estudos de caso e exemplos

Um exemplo emblemático citado pelos pesquisadores é a cidade de Nogales, dividida entre o Arizona, nos Estados Unidos, e Sonora, no México. Apesar de compartilharem o mesmo clima e cultura, as diferenças institucionais resultantes das distintas abordagens coloniais levaram a níveis de prosperidade significativamente diferentes. A parte americana, colonizada sob um modelo de “colônia de colonos”, é mais próspera, enquanto a parte mexicana enfrenta desafios econômicos e sociais.

Contribuições para o debate econômico

Os estudos de Acemoglu, Johnson e Robinson oferecem uma nova perspectiva sobre o debate econômico global, desafiando explicações simplistas sobre a desigualdade. Eles mostram que o tipo de instituições implementadas historicamente tem um impacto duradouro na capacidade de um país de se desenvolver economicamente. Além disso, destacam a importância da democracia e da inclusão política para o progresso econômico sustentável.

A premiação deste ano reforça a importância de entender as raízes institucionais da desigualdade econômica e oferece insights valiosos para formuladores de políticas e acadêmicos ao redor do mundo.

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