Meteorologistas espaciais informaram que as auroras boreais continuarão visíveis em regiões menos usuais devido às tempestades solares intensas. Este ano, as auroras foram observadas mais ao sul, incluindo locais como Portugal, colorindo o céu com tons vibrantes.
Espera-se que essa atividade solar persista por pelo menos mais um ano, embora o pico exato ainda seja incerto. Segundo a NASA e a NOAA, este ciclo solar tem gerado auroras mais ao sul, e novas exibições são prováveis, conforme afirmou Kelly Korreck, da NASA. “Podemos esperar alguns espetáculos impressionantes nos próximos meses”, afirmou a cientista.
Essas tempestades podem causar interrupções temporárias na energia e nas comunicações. Antes de uma explosão solar, a NOAA alerta operadores de redes elétricas e satélites. Em maio, um raro aviso de tempestade geomagnética severa foi emitido, e a tempestade subsequente foi a mais forte em mais de 20 anos, criando auroras em todo o hemisfério norte. Também em maio, a maior erupção solar foi registrada, mas a Terra não foi afetada diretamente.
Ciclos solares anteriores já causaram tempestades mais severas, e os meteorologistas espaciais continuam monitorando o Sol para se prepararem para possíveis perturbações significativas, destacou Bill Murtagh, da NOAA.
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