Confiança no comércio interrompe quedas e mostra estabilidade

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) marcou 112,2 pontos em outubro, sinalizando estabilidade em comparação a setembro e interrompendo uma sequência de cinco meses de declínio. Comparado ao mesmo período do ano anterior, houve uma diminuição de 0,5%, a menor desde julho, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade mantém otimismo devido às expectativas de vendas no final do ano.

A confiança nas condições econômicas atuais entre os comerciantes recuou 2,2%, situando-se em 69,8 pontos, refletindo uma queda anual de 8,3%. O subíndice referente às condições do comércio atual diminuiu 1,1%, permanecendo em 86,1 pontos, abaixo do patamar satisfatório.

O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, afirmou que a inflação e a continuidade das altas nas taxas de juros estão limitando o crescimento do consumo. Todavia, a proximidade das festas de final de ano gera expectativas de alívio.

Apesar dos desafios econômicos, há uma intenção crescente de investir e contratar, com o índice de intenção de investimento aumentando 0,2%, somando 107 pontos, e a disposição para a contratação temporária crescendo 1,1%, atingindo 127 pontos.

O setor de roupas, calçados e acessórios obteve um crescimento de 0,6% na intenção de contratação, embora tenha registrado um declínio de 2% em relação ao ano anterior. Supermercados e farmácias apresentaram crescimento de 1,3% no mês e 6,4% no ano.

O segmento de eletrônicos e veículos experimentou um modesto aumento mensal de 0,1% e um crescimento anual de 6,5%. No entanto, os juros elevados impactaram negativamente a confiança no setor de bens duráveis, que caiu 0,8%. Ainda assim, as expectativas melhoraram em 1,2%.

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