Foto: Divulgação UFRJ
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) iniciou ontem seu mais grandioso evento acadêmico, que foca no ensino, pesquisa e extensão. Prevê-se a apresentação de mais de 6 mil projetos, tanto presencialmente quanto online.
A 13ª Semana de Integração Acadêmica (SIAc 2024) busca fomentar a construção coletiva do saber, a defesa da educação pública e a promoção da ciência, tecnologia, inovação e cultura, essenciais para o progresso do país.
O evento se estenderá até 29 de novembro, ocorrendo simultaneamente nos campi da Cidade Universitária, Praia Vermelha, Largo de São Francisco, Faculdade Nacional de Direito (FND), e também em Duque de Caxias e Macaé.
Este ano, o encontro inclui apresentações e debates de trabalhos acadêmicos em diversas áreas: iniciação científica, artística, tecnológica, cultural, além da docência e extensão. A intenção é promover a troca de experiências entre alunos de graduação, pós-graduação e ensino médio; docentes, técnicos, pesquisadores de pós-doutorado; além de outros pesquisadores e a comunidade em geral.
A cerimônia de abertura ocorreu no Parque Tecnológico da UFRJ, na Cidade Universitária, abordando o tema “Mudanças Climáticas e o Sul Global”. Especialistas discutiram estratégias para mitigar a crise, com ênfase nas comunidades mais vulneráveis, e refletiram sobre o papel das instituições de ensino e pesquisa na implementação de mudanças efetivas.
A professora Renata Libonati, do Instituto de Geociências da UFRJ, destacou os riscos do calor extremo no Sul Global, apontando que, ao longo de 20 anos, quase 50 mil mortes foram atribuídas ao calor, segundo dados do SUS. Ela ressaltou a ausência de protocolos de adaptação a este tipo de desastre no país.
Lise Sedrez, do Instituto de História da UFRJ, sublinhou a importância de compreender nossa relação histórica com a natureza. Ela enfatizou que historiadores podem contribuir trazendo perspectivas e fontes diversas para melhor entender como nossa ligação com o ambiente nos molda enquanto sociedade.
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