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Home Destaque 6 destinos incríveis para conhecer na Argentina

6 destinos incríveis para conhecer na Argentina

6 destinos incríveis para conhecer na Argentina

Graças à proximidade com o nosso país e às taxas cambiais muito favoráveis, a Argentina segue como um destino favorito entre os brasileiros. Partindo de São Paulo, por exemplo, o voo a Buenos Aires é mais curto do que aqueles que levam a muitos destinos do Nordeste.

Na hora de escolher o roteiro, as opções são inúmeras e o país não decepciona. Paisagens andinas, cidades vibrantes, regiões áridas e enoturismo garantem um roteiro bem variado, começando pela imperdível Buenos Aires e seguindo até o norte do país.

1. Buenos Aires

Havana Caminito, prédio colorido em La Boca, Buenos Aires
Buenos Aires tem passeios imperdíveis para qualquer hora do dia (Imagem: ItzaVU | Shutterstock)

Como uma das grandes metrópoles da América do Sul, a imperdível Buenos Aires apresenta parques bem arborizados, bares, cafés, restaurantes, lojas e centros culturais. Além de uma vida noturna agitada, na qual se destacam os espetáculos de tango, há inúmeros passeios para fazer durante o dia. Para conhecer os principais bairros de Buenos Aires, prepare-se para caminhar bastante.

Região central

Vale começar pela região central, onde está a Casa Rosada, sede da presidência da república. Na mesma área, conheça a Plaza de Mayo, a Catedral Metropolitana e o Cabildo (Museu Histórico Nacional). A Avenida de Mayo leva ao Congresso Nacional e à Plaza del Congreso, enquanto na Avenida 9 de Julio ficam o Obelisco e o Teatro Colón.

San Telmo

A próxima parada é San Telmo, um dos bairros mais antigos da cidade e que virou queridinho dos descolados. Pelas ruas de paralelepípedos, você encontra galerias de arte, bares, murais grafitados e lojinhas. O bairro é muito conhecido pela feira de San Telmo, com venda de antiguidades, souvenires e roupas.

Caminito

Talvez o lugar mais fotografado de Buenos Aires seja o Caminito, no bairro de La Boca, uma estreita rua para pedestres repleta de casinhas coloridas. A área no entorno do Caminito também é cheia de cores, além de lojas de souvenires, restaurantes e bares. Pertinho dali, quem é fã de futebol deve conhecer La Bombonera, o estádio do Boca Juniors.

Recoleta

Já a Recoleta é um dos bairros mais chiques de Buenos Aires e muito convidativo para passeios a pé. Além de boutiques elegantes e shoppings de luxo, ali está uma das livrarias mais bonitas do mundo, a El Ateneo Grand Splendid. Outra parada obrigatória é o Cemitério da Recoleta, onde se encontram os túmulos de importantes personagens da história argentina, como Evita Perón. Vale conferir também o Museu Nacional de Belas Artes e a escultura Floralis Genérica.

Palermo

A badalação de Buenos Aires se concentra mesmo no bairro de Palermo. Cheio de bares e restaurantes, é o epicentro da vida noturna da capital. Muitos desses estabelecimentos são encontrados em torno da Plaza Serrano, em Palermo Soho, assim como várias lojas descoladas. Não deixe de conhecer também o Malba (Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires), o parque Bosques de Palermo e o Estádio Monumental de Núñez, casa do River Plate.

Puerto Madero

De volta à região central de Buenos Aires, Puerto Madero é o polo moderno da cidade. Junto ao Rio da Prata, essa área portuária, antes obsoleta, foi revitalizada e se transformou em queridinha entre turistas e moradores. Hoje, tem arranha-céus de alto padrão, hotéis de luxo e alguns dos melhores restaurantes da capital, muitos com vista para a icônica Puente de la Mujer.

2. Córdoba

Imagem aérea da cidade de Córdoba, na Argentina com árvores, montanha-russa e prédios
Córdoba é a segunda maior cidade da Argentina (Imagem: Sandra Moraes | Shutterstock)

Córdoba é a segunda maior cidade da Argentina, mas no quesito turismo ainda é bem mais discreta do que outros destinos, principalmente para o mercado brasileiro. Na área central do país, a 700 km de Buenos Aires, tem como uma das principais características a junção entre o centro velho e a parte nova e moderna.

Com um patrimônio bem preservado, Córdoba proporciona uma verdadeira viagem na história. Fundada em 1573 pelos espanhóis (por isso tem o mesmo nome da cidade espanhola localizada na Andaluzia), passou por um amplo domínio dos jesuítas, que chegaram ali em 1599, fizeram morada e foram expulsos quase dois séculos depois. Mas todo o patrimônio deixado por eles hoje forma atrações turísticas muito visitadas, principalmente por ter sido tombado pela Unesco.

Manzana Jesuítica e Universidade Nacional de Córdoba

O Quarteirão Jesuíta e Estâncias de Córdoba, como popularmente é chamada a Manzana Jesuítica, fica no centro da cidade e é visita obrigatória. Outro destaque é a Universidade Nacional de Córdoba, inicialmente onde os alunos da ordem religiosa recebiam aulas de filosofia e teologia.

Igreja da Companhia de Jesus

A Igreja da Companhia de Jesus, que também faz parte das atrações históricas de Córdoba, é a igreja mais antiga da Argentina e também a mais importante em valor cultural. Ainda na região central da cidade, existem outros pontos turísticos para conhecer, como a Catedral de Córdoba, o Centro Cultural Cabildo e o Museu da Memória, dedicado aos torturados e mortos durante a ditadura militar.

Caminho Real

Outra opção de passeio é explorar o Caminho Real, ao norte da província, que proporciona um itinerário cultural de 176 km partindo de Colonia Caroya até os limites de Santiago del Estero, onde o visitante poderá ver cenários diversos, patrimônios edificados e diferentes tradições locais. A Rota do Vinho e os Sabores de Córdoba são outros roteiros para complementar o seu passeio pela região.

3. Mendoza

Vinícola aos pés da cordilheira
Mendoza leva a fama de produzir o melhor Malbec do mundo (Imagem: Hernan E. Schmidt | Shutterstock)

Localizada aos pés dos Andes, Mendoza é a capital da província homônima e a capital do vinho da Argentina. É muito comum que, ao visitar Córdoba, o turista também visite Mendoza e vice-versa, já que, para as dimensões do país, as duas cidades estão próximas – cerca de 650 km de distância.

Foram os jesuítas que trouxeram uvas do Chile para a região, séculos atrás. Atualmente, Mendoza é responsável por 70% da produção vinícola da Argentina e uma das grandes produtoras mundiais de vinho. Tanto que leva a fama de produzir o melhor Malbec do mundo. Na cidade, há mais de mil bodegas – como são chamadas as vinícolas –, das mega produtoras às pequenas, geralmente com administração familiar. Muitas oferecem degustações, tours e até restaurantes.

Regiões produtoras de vinho

A Zona Norte tem a maior parte das vinícolas abertas ao público. A Zona Leste é a principal área produtiva e bem rural, que contrasta com a belíssima cordilheira ao fundo. Já a Zona Sul fica no sopé da cordilheira principal, onde o turismo de aventura, como o esqui, é bem explorado.

E, por último, o Vale do Uco, no sopé da Cordilheira dos Andes, possui três departamentos: Tunuyán, Tupungato e San Carlos. A área é bem fértil, quase não recebe chuvas e tem geadas frequentes entre os meses de junho e agosto. Essa região é conhecida por produzir vinhos de alta qualidade, principalmente Chardonnay, Malbec, Merlot e Pinot Noir.

Você não precisa ser um expert em vinhos para explorar as rotas, pois os tours são exatamente feitos para isso: conhecer e entender. Os enólogos explicam todo o processo de plantio, colheita e produção, e alguns até arriscam um pouquinho de portunhol para que o visitante brasileiro consiga entender melhor.

Plaza Independencia

Além da Rota do Vinho, Mendoza oferece outros atrativos. Uma parada obrigatória é a Plaza Independencia. Sua característica registrada é a enorme fonte que dá um show com suas águas que dançam. Outras quatro praças fazem parte do conjunto central: a Plaza Italia, a Plaza Chile, a Plaza España e a Plaza San Martín, cada uma com seu próprio estilo.

4. La Rioja

Vista das formações geológicas do Parque Nacional Talampaya, em La Rioja
O Parque Nacional Talampaya é considerado uma das 7 maravilhas argentinas (Imagem: Guillermo Caffarini | Shutterstock)

Localizada no noroeste da Argentina, a província de La Rioja tem paisagens e formações geológicas de tirar o fôlego, um povo muito hospitaleiro e uma cultura rica em tradições. La Rioja faz divisa com a província de Córdoba e com o Chile, sendo que sua capital homônima fica a 780 km de Mendoza e a 690 km de Salta. É a cidade de La Rioja que costuma ser a porta de entrada para a província, mas vale considerar Chilecito como base para a viagem pelo destino, com localização estratégica para quem quer explorar os atrativos naturais mais famosos.

A icônica Rota Nacional 40 (Ruta 40), famosa por cruzar a Argentina de norte a sul por mais de 5.000 km, atravessa a província de La Rioja, passando por Villa Unión e Chilecito. Esta estrada, considerada uma das mais cênicas do mundo e perfeita para uma roadtrip, é um dos trechos do caminho que leva de Chilecito ao Parque Nacional Talampaya.

Parque Nacional Talampaya

Talampaya é considerado uma das 7 Maravilhas Argentinas e também Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Até onde a vista alcança, o solo é coberto por uma fina terra vermelha, resultado do desgaste natural das enormes rochas sedimentares que se espalham por todo o parque. Em 215 mil hectares, o Parque Nacional Talampaya guarda formações geológicas únicas no mundo, onde foram encontrados fósseis de dinossauros, plantas e ancestrais dos mamíferos.

Cenários naturais

Em La Rioja não faltam cenários naturais de tirar o fôlego. Ainda no oeste da província, formações rochosas que vão do castanho ao vermelho, em paisagens que poderiam ser de outro planeta, aparecem ainda em lugares como a Reserva Provincial Los Colorados, o Parque Provincial El Chiflón, o Vallecito Encantado e o Cânion de Anchumbil.

Seguindo pela Rota 76, até o Departamento Vinchina, no extremo oeste de La Rioja, estão as joias naturais em meio à Cordilheira dos Andes. Destaque para a Laguna Brava, um sistema de lagoas de água salgada a mais de 3.000 metros acima do nível do mar, e a Corona del Inca, uma cratera vulcânica a uma altitude de quase 5.500 metros que forma um lago de 350 metros de profundidade – um dos mais altos do mundo.

5. Salta

Montanhas rochosas na cor laranja em Salta
Salta é repleto de formações rochosas esculpidas pela natureza (Imagem: Pav-Pro Photography Ltd | Shutterstock)

Capital da província homônima, no norte da Argentina, a cidade colonial de Salta, a 870 km ao norte de Córdoba, tem construções muito bem preservadas a mais de mil metros de altitude, como a Catedral, a Igreja São Francisco e o Convento São Bernardo. Outros passeios imperdíveis no destino são o teleférico e o Museu de Arqueologia de Alta Montanha (MAAM), que abriga as famosas “crianças de Llullaillaco” – três múmias de crianças incas intactas.

Usando a cidade de Salta como base, há uma série de passeios para explorar a região. Uma das opções é seguir até Cachi, povoado também com construções coloniais. No caminho, já aparecem vários dos cenários típicos do lado mais árido dos Andes, como a Cuesta del Obispo, a Piedra del Molino e a Recta del Tin-Tin, uma estrada cercada por um mar de cactos gigantes.

Quebrada de las Flechas

Ao seguir pela Rota 40 no sentido sul, pelos Valles Calchaquíes, a parada obrigatória é a Quebrada de las Flechas, um desfiladeiro repleto de rochas pontiagudas e inclinadas. A mesma estrada leva até Cafayate, considerada a segunda principal região viticultora da Argentina. Aliás, a Rota do Vinho de Salta é a mais alta do mundo.

Perto dali, através da cênica Rota Nacional 68, formações rochosas esculpidas pela natureza, desfiladeiros e paredões em tons avermelhados surpreendem, como a Quebrada de las Conchas, o Obelisco, o Mirante Tres Cruces, o Anfiteatro e a Garganta del Diablo.

Trem das Nuvens

Ainda na província de Salta é possível fazer um dos passeios ferroviários mais icônicos do planeta: o Trem das Nuvens. A partir do povoado de San Antonio de los Cobres, os trilhos sobem pelas encostas rochosas. O ponto alto do passeio (também literalmente) é o Viaduto La Polvorilla, uma bela obra da engenharia com 63 metros de altura e erguida sobre um vale a 4.200 metros acima do nível do mar.

Salinas Grandes

Já na divisa entre Salta e Jujuy estão as Salinas Grandes, um dos maiores desertos de sal do mundo, com mais de 200 quilômetros quadrados, a uma altitude de 3.400 metros. Durante a época de chuvas, a planície salgada é coberta por uma lâmina de água, formando espelhos em azul turquesa.

6. Jujuy

Mulher de frente para a Colina das Sete Cores, na Argentina, com os braços abertos
A Colina das Sete Cores é um dos destaques de Jujuy (Imagem: nadia_acosta | Shutterstock)

A capital da província de Jujuy, no extremo noroeste do país e vizinha a Salta, é San Salvador de Jujuy. Repleta de imponentes construções arquitetônicas – entre prédios públicos e igrejas – e cercada pelos Andes, oferece uma boa infraestrutura para os turistas e pode ser a base para essa viagem.

Purmamarca

Um curto trajeto de carro leva até Purmamarca, vilarejo de origem pré-hispânica e caracterizado pelas casas de adobe e ruas de terra batida avermelhada. Mas o grande destaque por ali é o Cerro de los Siete Colores (Colina das Sete Cores), uma montanha formada por várias camadas de sedimentos, apresentando faixas multicoloridas que mudam de tom de acordo com a posição do sol.

Ainda em Purmamarca, descubra a culinária e o artesanato locais e caminhe pelo Paseo de Los Colorados, uma trilha de 3 km que cerca o vilarejo, repleta de mirantes naturais e cenários deslumbrantes.

Tilcara

Um pouco mais ao norte fica Tilcara, com uma ótima oferta de pousadas, hostels e pequenos hotéis boutique. Por ali, vale conhecer Pucará de Tilcara, importante sítio arqueológico com estruturas de povos pré-colombianos, e a Garganta del Diablo, uma bela cachoeira entre os rochedos.

Humahuaca

A mesma estrada leva a Humahuaca, pequena cidade que vai te levar de volta ao século XVI, com suas ruas de pedra e casas de adobe. Ela dá nome à famosa Quebrada de Humahuaca, longo desfiladeiro que já foi um antigo caminho comercial dos incas e está listado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Por ali, há vários roteiros a percorrer, seja a pé, em um veículo 4×4, a cavalo ou mesmo em uma caravana com lhamas.

O principal ponto turístico dessa área é a Serranía de Hornocal, uma cadeia rochosa de formação calcária. Com a erosão, as enormes rochas passaram a ter formatos triangulares, além de camadas sedimentares bem definidas em nada menos que 14 cores diferentes.

Por Cláudio Lacerda Oliva e Patrícia Chemin – revista Qual Viagem