Juntos, os setores cresceram 37% em faturamento no comparativo ano contra ano
Os pequenos e médios lojistas online de moda e beleza começaram o ano otimistas: de acordo com o NuvemCommerce, estudo anual sobre o e-commerce brasileiro, mais de 80% deles estão confiantes para o novo ano – e com bons motivos. em 2024, houve um crescimento de 37% nos negócios (em comparação com 2023), com um faturamento superior a R$ 2 bilhões. O estudo foi realizado pela Nuvemshop, plataforma líder de e-commerce na América Latina.Esse crescimento é resultado de estratégias específicas, que aproximam as marcas de seus consumidores e geram vendas: mais da metade (54%) dos donos de e-commerces também vendem diretamente pelas redes sociais; 37% têm grupos especiais com clientes em canais como Telegram e WhatsApp; 18% participam de feiras e eventos; e 17% disparam e-mail marketing.
Para 2025, as marcas online de moda e beleza pretendem apostar ainda mais em redes sociais (83%), mas também olharão para mídias pagas (71%) e parcerias com influenciadores digitais (48%). “Em segmentos tão visuais quanto moda e beleza, essas estratégias são a chave para alavancar ainda mais os negócios. O crescimento expressivo do setor denota a facilidade de conexão com o público mais jovem, que valoriza marcas autorais e se identifica com negócios digitais por meio de sua presença nas redes. Dessa forma, o potencial de crescimento é ainda maior”, comenta Letícia Vaz, head de Inovação em Moda da Nuvemshop e fundadora da marca LV Store.
Em meio ao desenvolvimento do setor, ainda existe margem para crescimento: o NuvemCommerce revelou também que 48% dos lojistas de moda e beleza ainda não utilizam nenhuma tecnologia específica para melhorar a experiência no site e atrair o público. São recursos como Inteligência Artificial, live commerce, provador virtual, vídeos e até chatbot.Essa realidade deve mudar em 2025, já que a expectativa é de que apenas 10% dos lojistas permaneçam estagnados. Entre as ferramentas que estão revolucionando a experiência do consumidor, destacam-se o provador virtual e a inteligência artificial. O primeiro permite ao público a visualização de uma peça de roupa em seu corpo virtualmente e a previsão é que a tecnologia se torne até 10 vezes mais comum do que é agora.
Já a IA pode tornar a experiência do cliente mais personalizada e assertiva, analisando dados de comportamento dos consumidores, oferecendo recomendações, otimizando a gestão de estoque e até mesmo criando designs exclusivos. Também se destacam o Live Commerce e os vídeos de produto, o pagamento digital, a realidade aumentada e o atendimento digital. “Fotos em alta qualidade, vídeos com detalhes como textura, caimento e acabamento, provador virtual, tabela de medidas clara e visível, depoimentos e avaliações de outros consumidores com fotos, entre outras ferramentas tecnológicas, são as maiores apostas para esse mercado”, aponta Letícia.
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