Os setores cultural e do entretenimento estão entre os mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus. Segundo a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), mais de 350 mil eventos, entre shows, festas, congressos, espetáculos e eventos esportivos, foram adiados. Isso significa mais de R$ 90 milhões que deixaram de ser faturados.
“Nesse momento, nós somos o setor vulnerável da economia e se nada for feito, certamente a gente vai ser responsável por um desemprego enorme e por outras cadeias que são ligadas com a gente e que vão perder todo esse faturamento”, afirma Doreni Caramori Júnior, presidente da Abrape. Os levantamentos da entidade revelam que 97% das empresas não está funcionando e um terço fechou as portas definitivamente.
O Governo Federal recebeu representantes da classe do entretenimento, sobretudo do mercado sertanejo, para discutir soluções para o setor, parado desde março. Umas das possibilidades do projeto apresentado para Gilson Machado, ministro do Turismo, e Mário Frias, secretário de Cultura, é uma linha de crédito com condições especiais.
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