Em maio de 2011, a ONU criou a Década de Ação para Segurança no Trânsito e traçou metas a fim de tentar diminuir os acidentes fatais. Desde então, o mês de maio é referência mundial para o tema, e a cor amarela traz a simbologia de alerta, como nas placas de segurança. No Brasil, os acidentes de trânsito também podem ser considerados uma manifestação endêmica, responsáveis por ceifar, em 2020, cerca de 30 mil vidas (uma morte a cada sete minutos), segundo dados do DPVAT (Seguro de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) e do DataSUS. Entre 2011 e 2019, foram 472 mil vítimas fatais em acidentes de trânsito. Por todo este cenário, o Grupo Troca implementa ações com o propósito de colaborar.
A empresa Grupo Troca Logística, que opera com cerca de 150 motoristas e mais de 200 veículos em todo o território nacional, trabalha com afinco para contribuir com a segurança e o bem-estar nas estradas e realiza, sempre no mês de maio, palestras e cursos de reciclagem aos seus colaboradores. Nas próximas semanas, em Porto Alegre, 20 motoristas serão requalificados pela Volvo-Dipesul a partir de treinamento teórico e prático. Segundo o gerente de frota da companhia, Marcus Pacheco, as tecnologias de ponta dos veículos devem ser constantemente apresentadas aos motoristas para proporcionar maior segurança nas estradas e evitar acidentes. A condução econômica proporciona também menos CO2 lançado ao meio ambiente, reduz o desgaste da frota e das peças, explica Pacheco. “Melhorando a habilidade dos nossos motoristas ao conduzirem os caminhões, estaremos melhorando nossos índices financeiros e aumentando a segurança nas estradas”, conclui.
De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONVS), se nada for feito, estima-se, por projeção, que 2,4 milhões de pessoas irão morrer no trânsito até 2030. Se isso ocorrer, será a quinta maior causa de morte no mundo. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas talvez sobrevivam aos acidentes, a cada ano, com traumatismos e ferimentos, muitas vezes incapacitantes ou debilitantes.
Conforme com a Polícia Rodoviária Federal, as principais causas de acidentes em rodovias são a falta de atenção seguida pela desobediência às regras de trânsito, velocidade incompatível e consumo de álcool. O órgão também cita os defeitos mecânicos dos veículos e o desrespeito às distâncias de segurança.
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