Com o avanço da variante delta do coronavírus, alguns países consideram ou já começaram a ministrar uma terceira dose de vacina em sua população.
O debate sobre essa medida ainda divide especialistas. Sem um consenso sobre o tema, cada país tem adotado diferentes orientações sobre a dose de reforço.
Além disso, cada país tem escolhido um período de tempo diferente para quando vai oferecer a terceira dose a seus cidadãos – as decisões variam entre três a oito meses depois da segunda dose.
A OMS argumenta que é preciso priorizar os países que ainda não conseguiram administrar doses à sua população, até que se chegue a ao menos 10% das pessoas vacinadas em todos os países, em vez de usar o suprimento global para reforçar a vacinação internamente .
“Eu entendo a preocupação de todos os governos em proteger seu povo da variante delta. Mas não podemos aceitar países que já usaram a maior parte do suprimento global de vacinas usando ainda mais”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A BBC fez um levantamento dos países que já iniciaram ou começam em breve a administração da 3ª dose. Entre eles estão Chile, Rússia, Hungria, Israel, República Dominicana, Emirados Árabes e Uruguai.
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