A Prefeitura de Cuiabá realizou nos dias 14 e 15 de outubro, o “Fórum Mulheres Que Transforam a Cidade”, no centro comunitário do bairro CPA I e União Coxipoense de Associação de Moradores (UCAM). Os debates contaram com a participação da secretária municipal da Mulher, Luciana Zamproni, do secretário-adjunto de Relações Comunitárias, Ricardo Lobo, do secretário adjunto do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Márcio Puga, além da presidente do Conselho Municipal da Mulher, Fabiana Soares, do diretor de Transporte da Semob, Nicolau Jorge Budibe e diversas lideranças comunitárias. Na edição realizada no bairro CPA, o debate contou com a participação da comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Hadassa Susannah.
De acordo com a secretária da pasta da Mulher, Luciana Zamproni, a iniciativa teve como objetivo buscar indicadores para a formulação de políticas públicas sensíveis as necessidades das mulheres. Ela pontou que a lei da “Parada Segura” surgiu por meio de encontros que seguiram a esse formato.
“Foi conversando com a sociedade e, principalmente, com às mulheres. A lei da Parada Segura, onde toda mulher depois das 21h pode descer do ônibus onde achar mais seguro, é um exemplo. Cuiabá conta com uma nova frota de coletivos, 144 no total, já com câmeras instaladas, o que servirá para diminuirmos os assédios que muitas mulheres vivem dentro do transporte público. E em parceria com todas essas Secretarias queremos levar para o município a realidade vivida pelas mulheres da nossa cidade”, ressaltou.
Para o secretário-adjunto do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Márcio Puga, atendendo a uma reivindicação do prefeito Emanuel Pinheiro e da primeira-dama, Marcia Pinheiro, o Plano Diretor, é revisado e possibilita o pensar a cidade com um olhar mais senísvel. “Com isso, é importante adentrar nos bairros e provocar a população para sabermos a realidade delas diante ao município. Ele destaca que por meio de estudos, percebe-se que na grande parte das cidades o planejamento não leva alguns aspectos em consideração como as necessidades das mulheres. Um planejamento urbano que leve em conta necessidades de transporte e segurança para mulheres acaba tornando a cidade mais segura e acessível para todos os grupos de pessoas, pontua.
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