A capital sergipana entrou para o seleto grupo de cidades “nível C” na campanha “Construindo Cidades Resilientes”, uma iniciativa global do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR), que reúne 955 cidades em todo o mundo, das quais apenas Aracaju e outras 338 estão no topo da classificação feita pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Para alcançar esse nível, a Prefeitura de Aracaju, a partir de ações intersetoriais, cumpriu os dez passos estabelecidos pelo UNDRR. A capital aderiu ao projeto em 2018, como destaca o secretário da Defesa Social e Cidadania, major Silvio Prado.
“Ao longo dos anos, os critérios da ONU foram mudando. Nesse projeto, atualmente, as cidades são classificadas de acordo com o seu nível de resiliência, em A, B ou C, sendo o C o nível mais elevado. Até meados do mês de março, estávamos no nível B e, com todas as informações que passamos sobre Aracaju, fomos inseridos no nível C”, aponta o secretário.
No mundo todo, 955 cidades participam da campanha Cidades Resilientes, no entanto, somente 339 delas estão inseridas no nível C.
“São exigidos critérios bem específicos e todas as informações que passamos ficam disponíveis para todo o mundo ter acesso. Fazer parte dessa campanha foi um compromisso de gestão e, inclusive, as chuvas de 2019 nos deram larga experiência para lidar com situações em contexto de desastres. Hoje, temos recursos que nos possibilitam ter um maior tempo-resposta e, assim, otimizar nossas ações que têm como foco, sobretudo, preservar a vida e a dignidade da população”, ressalta Silvio Prado.
Conforme a campanha da ONU, cidades resilientes são aquelas capazes de “resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se dos efeitos de um perigo de maneira tempestiva e eficiente, através, por exemplo, da preservação e restauração de suas estruturas básicas e funções essenciais”. Assim, ao longo dos últimos quatro anos, a Prefeitura tem atuado para alcançar os 10 critérios propostos pela iniciativa.
Foto: Marcelle Cristinne
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