Investir em energia solar é uma das melhores decisões que produtores rurais podem tomar para aumentar a competitividade e reduzir custos. Linhas de crédito específicas estão disponíveis para a instalação desse tipo de energia. Ela pode ser aplicada em toda a propriedade rural, beneficiando a residência principal, agricultura de precisão, aviários, currais, granjas, bombeamento de água, ordenha, resfriamento de leite, cercas elétricas e armazenagem de produtos, além de garantir redução na conta de luz.
Existem dois formatos de aplicação: on grid e off grid. No sistema on grid, a propriedade precisa ter acesso à rede de distribuição das concessionárias. No off grid, é autônomo e necessita de armazenamento em baterias para fornecer energia em períodos sem luz solar. A escolha depende das necessidades e possibilidades de cada produtor.
No setor de energia solar, os investimentos crescem. No primeiro semestre de 2023, a geração própria de energia solar pelo agronegócio registrou uma expansão de 34,8% em potência instalada, alcançando 3,1 gigawatts (GW). A geração distribuída solar já atende mais de 200 mil unidades consumidoras do agronegócio em 4,9 mil municípios brasileiros. Os investimentos em sistemas distribuídos de geração solar pelo agro aumentaram 27% no ano até junho, atingindo R$ 15,5 bilhões no acumulado desde 2012, quando a modalidade foi regulamentada no país. As informações são do levantamento produzido pela fintech Meu Financiamento Solar, com base em dados da Aneel e da Absolar.
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