Grande Prêmio de F1 deve injetar bilhões na economia paulista

A cidade de São Paulo se prepara para um impacto econômico significativo com a realização do Grande Prêmio de Fórmula 1 em Interlagos, programado para os dias 1, 2 e 3 de novembro. A expectativa é que o evento injete aproximadamente R$ 2 bilhões na economia local, superando o impacto de R$ 1,64 bilhão registrado no ano anterior.

De acordo com uma pesquisa conduzida pela SPTuris em parceria com a Fundação Getúlio Vargas em 2023, cerca de 60% desse impacto econômico é atribuído ao público que frequenta o autódromo. Os 40% restantes são divididos entre organização, patrocínios, transmissões e mídia.

Os visitantes do evento também aproveitam para explorar outras atrações na cidade, com destaque para bares e vida noturna (24%), compras em shoppings (20%) e passeios turísticos (12,5%).

Durante o fim de semana do GP, os principais meios de transporte escolhidos pelos turistas para chegar a São Paulo são avião (42%), carro (38%) e ônibus (7%). Em termos de hospedagem, hotéis lideram com 42%, seguidos por acomodações alugadas por aplicativos (18%) e casas de amigos (13,3%).

Em 2023, o consumo médio por pessoa foi de R$ 4.689, com 57% dos entrevistados possuindo renda familiar mensal entre R$ 4,4 mil e R$ 22 mil.

Os brasileiros representam a maioria dos fãs presentes no evento, seguidos por argentinos, chilenos, colombianos e uruguaios. O estudo de 2023 entrevistou 1.219 pessoas entre 3 e 5 de novembro, e a expectativa para 2024 é um aumento de até 21% na movimentação financeira.

Para a corrida de 2024, foram investidos cerca de R$ 37 milhões em melhorias no autódromo, incluindo o recapeamento do asfalto e obras de infraestrutura. Um novo Hospitality Center está em construção, com 22 mil metros quadrados, e um túnel entre o portão G e as curvas do Lago e do Laranjinha permitirá a realização simultânea de shows e corridas.

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